Estamos trazendo para o nosso catálogo um livro que faz parte da história do rock nacional: O Cara da Plebe, a autobiografia de Philippe Seabra, cofundador da banda Plebe Rude. A obra oferece uma visão única dos bastidores do rock brasiliense nos anos 80 e da trajetória de uma das bandas mais marcantes desse movimento.
Philippe Seabra, que começou sua carreira ainda na adolescência, foi um dos principais nomes a moldar o cenário do rock nacional. Aos 17 anos, compôs “Proteção”, um dos grandes hinos de resistência à ditadura militar, e, no ano seguinte, já estava gravando “O Concreto Já Rachou”, um dos 100 discos mais importantes da música brasileira, segundo a revista Rolling Stone.
Mais do que contar a história da Plebe Rude, O Cara da Plebe revela os desafios de lançar músicas em um período de forte censura, como a emblemática “Censura”, proibida nas rádios na época. Seabra compartilha as dificuldades de manter a integridade artística em uma indústria que muitas vezes tentava moldar a mensagem das bandas, e como ele e seus companheiros de banda resistiram a essas pressões.
Ao longo de mais de 40 anos de carreira, Philippe Seabra construiu um legado que vai além da música. Além dos 12 álbuns lançados, ele produziu trilhas sonoras para teatro e cinema e idealizou o Memorial do Rock Brasileiro, o maior da América Latina dedicado à música moderna.
A biografia não é apenas um relato sobre sucessos e conquistas, mas uma reflexão sobre a importância da autenticidade e da resistência, temas que ecoam até os dias de hoje.
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